Tivemos uma série de avanços rumo ao primeiro milhão ao longo de 2022, um ano que superou nossas expectativas.
Temos muita coisa a comentar, vamos começar sobre o lado positivo do nosso orçamento, nossa renda aumentou 37,23% e 16,39% acima do previsto, nada não mau não é mesmo?
Por outro lado, gastamos mais 12,10% sendo 5,84% acima do previsto. De todo modo, nossas despesas cresceram menos do que a receita, fazendo com que nosso percentual poupado aumentasse e chegasse a 56,99%, ainda melhor do que os 47,44% de 2021.
Um outro aspecto que vale comentar é sobre a distribuição da origem das receitas, agora mais equânime e um pouco menos dependente da minha fonte de renda, trazendo mais solidez para o futuro.
Fomos muito bem nos nossos ganhos e gastos. E o futuro? Bem, para 2023, prevemos receitas 8,30% maiores e definimos um teto de gastos 10,95% maior. Assim, a poupança prevista será de 56,01%, mesmo patamar do ano passado.
Agora vamos passar pelos três indicadores da riqueza. A começar pelo indicador de ativos geradores de renda, que mede quanto do meu patrimônio trabalha pra mim. Passamos o ano inteiro com tendência de alta, com pequenas quedas pontuais, terminando o ano com 83,90%, simplesmente a melhor marca desde que vendemos nosso carro a 4 anos atrás.
Para este ano ainda não temos em mente nenhuma imobilização de capital, logo a tendência de alta continuará.
O segundo indicador é o do endividamento, que representa minhas dívidas sobre o patrimônio, e aponta quanto de capital de terceiros estou usando. Não temos qualquer previsão de se alancar com capital de terceiros, então esse indicador deve permanecer bem baixo, dificilmente passando dos 1%.
E o último dos indicadores é o da riqueza, este indicador mede quando falta para os rendimentos dos meus investimentos serem suficientes para pagar minhas despesas, 100% significa que alcançamos a liberdade financeira, logo não precisamos mais trabalhar pelo dinheiro. No último ano o indicador passou metade do ano em crescimento e a outra metade andando de lado, no ano saímos de 23,77% para 27,06%.
Embora o crescimento tenha sido modesto, ele ocorreu de forma mais sólida, agora com volume muito maior vindo através da renda passiva do que da ativa e essa tendência deve continuar. Esperamos que este indicador avance pelo menos 5% neste ano.
Antes de falarmos dos investimentos, vamos falar do crescimento patrimonial, ultrapassamos nossa meta de 500k com folga e prevemos subir mais dois degraus para o primeiro milhão.
Agora vamos falar dos investimentos, começando pela renda passiva, esta cresceu muito acima do que esperávamos, projetávamos média de R$ 1,5k e terminamos com R$ 2,04k de média mensal. Para este ano colocamos como meta chegar aos R$ 2.996,57, um crescimento de quase 50%. Abaixo você confere o histórico da média mensal anualizada:
Novamente passamos o ano inteiro no patamar 30% renda fixa e 70% em renda variável, pendendo um pouco mais para um lado ou outro a depender do mês.
Na rentabilidade batemos os principais índices de referência da bolsa de valores (BOVA11 e SMAL11), tivemos rentabilidade de 11,75% abrindo uma vantagem de cerca de 26,81% a depender do índice. Olhando exclusivamente para as ações, conseguimos 16,39% contra 4,68% do IBOV. Estarei satisfeito se minha carteira tiver rentabilidade, no longo prazo, melhor que o índice iBovespa (IBOV11) e Small Caps (SMAL11).
Crescemos bastante a carteira durante o ano passado, tanto com novas adições quanto aumentando as posições dos ativos já estabelecidos. Seguimos dando atenção a boas pagadoras de dividendos e que tenham potencial de crescimento, chamo elas de Crescidendos.
Veja como a carteira terminou o ano:
É isso Poupador, os aportes vão seguir de vento em poupa e esperamos que nossa carteira fique cada vez mais gorda. Não esqueça de me acompanhar pelo Instagram e youtube para ficar por dentro do mundo da educação financeira e dos investimentos. Vamos todos juntos rumo ao milhão!
E aí o que achou dos resultados? Quais foram os seus? Comenta aqui embaixo.