Boa rentabilidade nos investimentos, apesar da guerra na Ucrânia

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Nesta coluna, você vai acompanhar de perto a minha carteira de investimentos e vai aprender mais sobre maneiras de investir melhor para construir sua própria carteira previdenciária.

A carteira terminou o mês de março com uma rentabilidade de 3,56%, pior do que a bolsa de valores que valorizou 6,06%, com a ressalva que apenas 70,34% do portifólio está em renda variável e ainda uma parcela em fundos imobiliários. Nesse mês, seguimos com a estratégia de priorizar os aportes em ativos que paguem dividendos, destinando quase 85% do aporte a eles.

A seguir você confere tudo em detalhes.

Renda Fixa e Renda Variável

A maior parte dos aportes foi direcionado a renda fixa, todavia a proporção seguiu praticamente a mesma, devido a rentabilidade mais alta da renda variável.

Rentabilidade

Finalizamos o mês com rentabilidade de 3,56%. Considerando apenas a parcela em renda variável, a carteira rendeu 4,83%, abaixo do índice Ibovespa, que funciona como um termômetro da bolsa de valores, e valorizou 6,06%. Lembrando que parte da carteira está investida em fundos imobiliários.

Carteira de Investimentos

O número de ativos da carteira permaneceu o mesmo, em 31.  As dez maiores posições passaram a representar 66,31% da carteira.

Das 21 ações presentes, as três maiores altas do mês foram: CVCB3 (36,58%), COGN3 (26,91%) e CIEL3 (25,91%). E as três maiores quedas foram: PRIO3 (-15,42%), VLID3 (-8,90%) e CMIN3 (-6,94%).

Agora vamos às negociações do mês.

Negociações

Foi um mês, de muitas negociações, inclusive realizando lucros em duas vendas.

A começar pelas duas vendas, a primeira foi em Petrorio (PRIO3), realizando a recompra no dia seguinte. Nessa o lucro foi de R$ 1.717,99 (154,34%). E a segunda, foi uma redução parcial no Banco ABC (ABCB4), primeira venda desse ativo, do qual realizado compras a mais de 3 anos. A venda parcial foi realizada apenas para aproveitar oportunidades mais atrativas. Nessa o lucro foi de apenas R$ 43,30 (15,12%).

Agora vamos para as compras! A começar por 400 ações na construtora Trisul (TRIS3) pelo PM (preço médio) de R$ 4,69 cada. Vejo a cotação abaixo de R$ 5,50 precificando cenário negativo, e pensando em longo prazo é uma empresa que podemos vender cada ação por R$ 15 no próximo ciclo positivo, acredito que o carrego vale a pena.

Adicionei mais 200 ações de Iochpe-Maxion (MYPK3) pelo PM de R$ 12,64 cada ação. A empresa segue entregando bons resultados e finalmente os preços voltaram a patamares atrativos, tive que ter bastante paciência visto que as últimas compras foram em março do ano passado.

A cotação da Wiz (WIZS3) seguiu em queda e não pude deixar de adquirir mais 100 ações, pelo PM de R$ 7,08. Se seguir nesse patamar, novos aportes serão realizados aproveitando a grande margem de segurança.

Realizei mais duas compras em CSN Mineração (CMIN3), afinal o ativo está com desconto em relação a Vale e seguiu em queda, comprei mais 200 ações pelo PM de R$ 5,90 cada. 

Em Sanepar foram mais 100 ações por R$ 3,95 cada, aproveitando os preços atrativos de uma boa empresa. Quando o mercado precificar corretamente a empresa ela deverá chegar em pelos menos R$ 8 por ação.

Todas as empresas até aqui estão indo muito bem, mas também investi em outras que estão em uma má fase, mas que tenho boas perspectivas no médio e longo prazo: D1000 (DMVF3) e Cogna (COGN3). Como as duas estavam bem abaixo do meu preço médio e apresentaram algumas melhoras, comprei mais 100 ações de cada, melhorando meu preço médio nelas.

Agora, olhando para os investimentos em fundos imobiliários, acelerei as compras investindo R$ 2.514,34 para aproveitar o bom momento desse mercado. Basicamente comprei um pouquinho dos quatro fundos já presentes em carteira: BTLG11, MALL11, OUJP11 e RBRP11.

Seguem todas as operações realizadas:

No mais, continuo deixando a reserva de oportunidade lá na NuConta, rendendo 100% do CDI sem burocracia. Sigo aguardando boas oportunidades para investimento.

Lembrando que este artigo NÃO tem qualquer recomendação de compra e venda, e possui caráter exclusivamente educativo.

Para fechar!

A Petrorio (PRIO3) segue sendo a posição mais expressiva da carteira, mas teve uma expressiva queda e agora representa 15,47% do todo, ante 18,20% do mês passado. Com essa proporção viabiliza até novos aportes, vamos ver se os preços contribuem para isso.

Voltamos a ter uma rentabilidade positiva depois da pequena queda em fevereiro (1,11%). A estratégia de seguir priorizando os ativos pagadores de dividendos continua, e todos os aportes, exceto Cogna (COGN3) e D1000 (DMVF3), foram nessa linha.

No cenário macroeconômico, o boletim focus do dia 22 de abril, apresentou novamente aumento nas expectativas para inflação (7,65% v.s. 6,86%), pequena melhora no crescimento do PIB (0,65% v.s. 0,50%) e aumento na expectativa da taxa básica de juros (13,25% v.s. 13%).

O preço do barril do petróleo segue acima dos 100 dólares, ainda por conta dos desdobramentos e incertezas causados pela guerra na Ucrânia, mantendo a inflação em alta no mundo inteiro.

Bem, independentemente disso, vamos aproveitando o caos para continuar comprado e aproveitar a alta que virá no tempo de paz.

É isso! Me acompanhe pelo Instagram e fique por dentro das minhas negociações. Ah, e não esqueça de compartilhar o artigo com seus amigos. Vamos todos juntos caminhar para a prosperidade.

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