Confira a evolução do meu patrimônio e uma breve análise do nosso cenário econômico atual

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Olá, Poupadores e Poupadoras! Venho atualizar vocês sobre a evolução do meu patrimônio no mês de setembro e analisar o cenário econômico em que nos encontramos.

O resultado voltou a ser positivo, aumento de 0,68%, apesar da queda da bolsa de valores de quase 5%.

Segundo mês consecutivo de queda na bolsa e já podemos afirmar que houve correção, diria que natural depois de quatro meses de forte recuperação. No momento o cenário ainda é nebuloso, saiba tudo mais adiante.

Apesar de tudo isso, os princípios para ficar rico seguem firmes e fortes.

A seguir, você confere como estão os indicadores de enriquecimento e o resultado do mês em detalhes. Saiba mais sobre o que é a Jornada da Riqueza e como medir sua riqueza.

Taxa de Ativos Geradores de Renda

Este indicador mostra, em percentual, quanto o seu dinheiro está trabalhando para você. Quanto maior o percentual, melhor.

Houve queda no indicador, de 72,79% para 72,02%. Tivemos mais um mês de queda na bolsa de valores, que refletiu na minha carteira de investimentos e desvalorizou no mês. A grande poupança e muito investimento foi suficiente apenas para diminuir o impacto da queda.

Taxa de Endividamento

Este indicador é dado pela soma total de passivos dividida pela soma total de ativos. Ele é responsável por mostrar como o seu aumento patrimonial está sendo financiado: com dinheiro próprio ou através de empréstimos de bancos, financeiras, cartões, etc. Saiba mais sobre a taxa de endividamento.

Depois da alta histórica, a taxa mais uma vez reduziu, dessa vez de forma acelerada. A queda aconteceu por causa do pagamento regular do cartão de crédito além da antecipação de muitas compras. Agora o indicador convergiu para a média histórica e está em um patamar mais controlado.

Taxa da Riqueza

Este indicador serve como um termômetro da independência financeira. Ou seja, viver apenas do rendimento dos meus investimentos. É preciso prestar bastante atenção a este indicador caso você deseje viver somente de rendimentos. A partir de março de 2020, o período de comparação foi estendido para 24 meses.

Houve uma leve redução, de 20,51% para 20,30%. Houve redução na renda com os investimentos dos últimos 24 meses em comparação com a base do mês passado. Houve uma forte redução na renda com negociações em bolsa de valores, parcialmente compensada pela renda dos rendimentos, que foi bem melhor (R$757,13 contra R$223,54). Uma queda de 0,35% no custo do meu padrão de vida contribuiu para esse resultado.

Depreciação

Também faço a depreciação mensal de boa parte dos meus bens, pelo menos dos que têm algum valor. A depreciação, em resumo, é o custo do uso do bem ao longo do tempo. Saiba mais sobre depreciação. Quanto menor o valor, melhor, pois preciso gastar menos dinheiro para manter o mesmo padrão de vida.

Em setembro tivemos o menor custo de depreciação desde abril de 2019, principalmente, por conta do valor do carro que, por incrível que pareça, valorizou.

Patrimônio Líquido

Meu Patrimônio Líquido (descontadas as dívidas) aumentou 0,68% e, no acumulado do ano, o resultado continua positivo, em 3,38%. O aumento foi tímido, porém bastante positivo, considerando que boa parte do meu patrimônio está em bolsa e, no mês, a bolsa desvalorizou 4,80%.

Em setembro, a expectativa de queda do índice Bovespa, que funciona como um termômetro da bolsa de valores, continuou e caiu mais 4,80%. Segundo mês de queda e agora podemos dizer que a bolsa de valores teve uma correção. Significa que agora vai voltar a subir? Difícil dizer.

O que temos no radar é que o governo planeja ampliar os programas sociais a fim de proporcionar um colchão social para milhões de brasileiros que sofreram com a crise econômica por consequência da crise de saúde do coronavírus.

O dilema atual é: de onde virá o dinheiro? O governo manterá o teto de gastos?

Essas são as perguntas que trazem incertezas aos agentes econômicos e muitos preferem esperar antes de qualquer decisão. O fato é que o momento que vivemos está propiciando o maior desafio já encontrado na manutenção da âncora fiscal do teto dos gastos.

O país tem uma grande decisão a tomar e mais uma batalha está sendo travada entre controlarmos nossas despesas e mudar a dinâmica econômica definitivamente ou voltar às velhas práticas de aumentar impostos e gastar mais.

O tempo está passando e, em breve, teremos a resposta. Lembremos que o mercado tende a antecipar e precificar qualquer um dos movimentos. Vamos ficar de olho.

Por enquanto, a meta de aumento de 12,50% no patrimônio líquido continua, mesmo com todas incertezas que ainda temos. Vamos continuar seguindo a fórmula da riqueza, poupar e investir.

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É isso, Poupadores e Poupadoras, até a próxima!

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