Olá, Poupador! Venho trazer mais uma atualização mensal do meu patrimônio.
A bolsa de valores novamente fechou no azul, com alta de quase 2% e, como mais de 50% do meu patrimônio está investido na bolsa, ele aumentou 4,61%. Isso graças ao resultado dos investimentos e à gestão financeira para proporcionar o máximo de economia.
Ainda neste mês, os três indicadores da riqueza melhoraram. A seguir, você confere como estão os indicadores de enriquecimento e o resultado do mês em detalhes. Saiba mais sobre o que é a Jornada da Riqueza e como medir sua riqueza de verdade.
Taxa de Ativos Geradores de Renda
Este indicador mostra, em percentual, quanto o seu dinheiro está trabalhando para você. Quanto maior o percentual, melhor.
O indicador subiu de 75,73% para 76,09%, maior patamar desde dezembro de 2018 (pós troca do carro). Cada vez mais meu patrimônio fica menos imobilizado e investido, contribuindo para gerar cada vez mais dinheiro. Esse novo patamar foi graças a, novamente, uma boa rentabilidade de carteira, principalmente, a de renda variável.
Taxa de Endividamento
Este indicador é dado pela soma total de passivos dividida pela soma total de ativos. Ele é responsável por mostrar como o seu aumento patrimonial está sendo financiado: com dinheiro próprio ou através de empréstimos de bancos, financeiras, cartões, etc. Saiba mais sobre a taxa de endividamento.
A taxa de endividamento fechou, novamente, o mês no menor patamar histórico, menor que 1%. Seria até menor, mas acabamos presenteando minha sogra com um novo celular. Por enquanto, o indicador segue sem perspectivas de aumentos relevantes.
Taxa da Riqueza
Este indicador serve como um termômetro da independência financeira. Ou seja, viver apenas do rendimento dos meus investimentos. É preciso prestar bastante atenção a este indicador caso você deseje viver somente de rendimentos. A partir de março de 2020, o período de comparação foi estendido para 24 meses.
Chegamos ao maior patamar histórico, chegou a 24,85%, mais um passo rumo à independência financeira. A melhora foi, principalmente, pelo período comparativo que retirou o maior prejuízo histórico que tivemos, em abril de 2019. E, além disso, reduzimos 1,08% em nosso padrão de vida, ajudando a alavancar o indicador.
Depreciação
Também faço a depreciação mensal de boa parte dos meus bens, pelo menos dos que têm algum valor. A depreciação, em resumo, é o custo do uso do bem ao longo do tempo. Saiba mais sobre depreciação. Quanto menor o valor, melhor, pois preciso gastar menos dinheiro para manter o mesmo padrão de vida.
A depreciação praticamente voltou para nova normalidade, mesmo apesar de uma leve valorização do nosso veículo. O mercado automotivo, pelo que parece, está começando a estabilizar e, quem sabe, podemos ver melhoras quando a cadeia de produção voltar à normalidade.
Atualmente meu carro representa 9,36% do meu patrimônio, a ideia é imobilizar o menos possível e a tendência, mesmo que troque de carro, é que represente até 10% do meu patrimônio líquido.
Por enquanto não temos moradia, mas quando tivermos, deve representar até 15%. Assim posso usufruir estes bens com tranquilidade sem prejudicar o crescimento do meu patrimônio e, consequentemente, a independência financeira que ele trará.
Patrimônio Líquido
Meu Patrimônio Líquido (descontadas as dívidas) aumentou 4,61% nesse quarto mês de 2021, um resultado acima da média. Contribuiu para esse resultado (1) a redução dos passivos (-R$ 500,29), (2) rentabilidade da carteira de investimentos (+5,61%), e (3) inclusão do meu videogame no balanço (+R$600,00).
Agora o resultado acumulado é positivo em 11,86%, mais da metade da meta, lembrando que estamos em 33,33% do ano. Por enquanto, tudo vai muito bem e é esperada uma poupança muito superior para o restante do ano, o que deve contribuir para um bom resultado mesmo que tenhamos um cenário adverso com os investimentos.
O índice iBovespa, que funciona como um termômetro da bolsa de valores, valorizou quase 2% durante abril e apenas investi nas empresas que estão com boas perspectivas e continuaram baratas, estou segurando um dinheiro caso encaremos um mês de baixa.
Na agenda política, as reformas administrativa e tributária começaram a andar, espero que tenhamos pelo menos mini reformas nessa agenda. As contas públicas brasileiras estão vindo melhores do que as expectativas e a pandemia, depois de atingir o período mais dramático, começou a arrefecer nos últimos 15 dias de abril. Embora ainda esteja em patamar considerado alto, economicamente as previsões médias estimam crescimento do PIB em 3%, porém se o cenário favorável continuar, é plenamente possível irmos além. Ainda do ponto de vista econômico, teve o leilão da companhia de saneamento do rio de janeiro, a Cedae, com arrecadação superior a R$ 22bi.
No início de maio, temos previsão de nova alta da Selic, de pelo menos 0,75%, indo dos atuais 2,75% para os 3,50%. Depois de mais de um ano de pandemia, os agentes, de certo modo, se adaptaram e a agenda do país começa a voltar a andar.
Mesmo com todo o ruído de curto prazo, sigo acreditando que vamos resolver nossos problemas e avançar como nação e por isso continuo investindo em boas empresas com perspectivas de multiplicar meu capital.
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É isso, Poupadores, até a próxima!