Olá Poupadores e Poupadoras, neste artigo vou compartilhar com vocês como foi nosso primeiro dia em Santiago, capital do Chile. Trarei todos os aspectos financeiros para te ajudar a se preparar financeiramente para uma viagem.
Se não viu a primeira parte, clique aqui.
Dias antes da viagem, tínhamos algumas pendências a resolver. A mais importante era sobre nossa hospedagem, que reservamos através da excelente plataforma do Airbnb, que intermedia alugueis de espaços entre os donos das residências e os hóspedes. Já usei o serviço mais de uma vez, gosto bastante pela maneira simples de locar um imóvel e por ter uma grande variedade de lugares com características diversas. Oferece desde quartos compartilhados a espaços inteiros, acomodações para todos os bolsos.
Decidimos ficar em um espaço totalmente privativo, com um bom nível de conforto, preço razoável e bem localizado, próximo dos lugares que estavam em nosso roteiro, assim poderíamos fazer boa parte a pé, economizando uma graninha.
Depois de muita busca, achamos um lugar no centro da cidade, adequado para os primeiros cinco dias que passaríamos em Santiago. Era um belo apartamento, bem decorado, e com piscina na cobertura. E o preço para cinco noites, com todas as taxas inclusas, saiu por apenas R$ 750,62.
Outra coisa que gostaríamos de deixar acertado era o transporte entre a hospedagem e aeroporto. As opções disponíveis são várias, sendo o ônibus a mais barata (R$30) e uma das mais caras seria o transfer privativo. O transfer é um transporte privativo ou compartilhado, muitas vezes em micro-ônibus, que te leva ao aeroporto ou ao hotel.
Queríamos ter conforto, mas também não gastar tanto, por isso decidimos escolher um transfer compartilhado. Nessa modalidade, você também agenda o horário para o motorista te buscar. A diferença é que ele pode levar também outras pessoas que estejam agendadas no mesmo horário.
Contratamos o serviço pela empresa Transfer Brasil, a ida e a volta saíram por R$ 200. E, como bônus, ganhamos dois chips da Claro para celular com créditos válidos por sete dias. Facilitou bastante a nossa vida. O preço de um chip com 5 Gb de internet custa em média R$30 e acho suficiente para uma viagem de 15 dias.
Tudo pronto, chegou 11 de março e embarcamos para Santiago, Chile.
Pouco antes de chegar ao aeroporto de Santiago, já é possível começar a aproveitar a viagem através da vista maravilhosa das Cordilheiras dos Andes. Saca só:
Minutos depois aterrissamos e, depois de passarmos por toda a parte burocrática de aferição de temperatura (por conta da pandemia) e alfândega (a fila estava imensa, demoramos uns 45 minutos), trocamos alguns reais por pesos chilenos e encontramos o motorista, que estava à nossa espera.
DICA: Evite trocar moeda no aeroporto, o câmbio é péssimo e você perderá muito dinheiro. Troque o suficiente para chegar ao centro da cidade, onde você terá cotações bem melhores.
Logo embarcamos junto com mais duas pessoas de São Paulo que também contrataram o serviço. O motorista era muito simpático e durante a viagem nos contou diversas piadas, curiosidades da cultura chilena e cuidados que devemos ter.
DICA: A Transfer Brasil aceita pagamento em reais, o que valoriza seu dinheiro, já que não vai precisar trocar no aeroporto para pagá-los.
Durante a viagem, tratei de observar um pouco da cidade, desenvolvida, boa infraestrutura, me chamou a atenção a quantidade de carros com pouco tempo de uso, porém cheios de poeira, deve ser uma característica do clima da cidade.
Chegamos a nossa hospedagem por volta das 17h:00, e logo fomos configurar a internet para podermos bater perna pelo centro de Santiago, sentir um pouco a cidade e tratar de comprar água. Tudo o que li sobre a água de Santiago é verdade, a da torneira não presta e nem toda água mineral é boa, na verdade são raras as que são parecidas com as brasileiras. Durante a viagem compramos algumas marcas e a única semelhante à brasileira foi a da Aqua Elemental. O preço da água é acessível, 2L custam por volta de R$ 4,50 (700 pesos) e 350ml por R$ 2,55 (400 pesos).
OBSERVAÇÃO: a ativação dos chips leva algum tempo para funcionar, no nosso caso, cerca de 1h30. Pensávamos que seriam poucos minutos, como não sabíamos, ficamos preocupados.
Como chegamos no final do dia, não planejamos nada para esse dia, apenas batemos perna no centro, compramos água e, lá pelas 20h, cansados, pedimos comida na hamburgueria Pedro, Juan & Diego. Estava delicioso, recomendo!
Depois de jantar, descansamos para estarmos bem dispostos no dia seguinte. Por hoje é isso, nos próximos artigos você conhecerá mais um pouco dessa aventura e ficará por dentro de outras dicas.
Mas antes de ir, conta pra gente se pretende viajar depois da pandemia. Se a resposta é sim, qual destino? Já viajou para o Chile e quer compartilhar sua experiência? Deixa aqui embaixo um comentário.