Olá Poupadores e Poupadoras, nesse artigo vamos falar do coronavírus e os impactos econômicos que ele causou.
Para começar, é justo dizer que o coronavírus foi subestimado não só por mim, mas pela comunidade mundial. Ele é o assunto mais comentado atualmente e isso, junto com a alta transmissão do vírus, contribui para que as os governantes, dia após dia, optassem por fechar o comércio e pedissem para a população ficar em casa, isolando-a e diminuindo a velocidade de transmissão do vírus.
Foi permitido apenas o funcionamento do que é essencial para a vida da população, basicamente supermercado, farmácias e toda a cadeia ligada a esses ramos.
Tal medida foi necessária para evitar que muitas pessoas tenham contato com o vírus ao mesmo tempo e sobrecarreguem o sistema de saúde. Isso impediria que as pessoas que precisem de tratamento não tenham o mínimo de recursos necessários para que possam sobreviver.
Ainda assim, colocar boa parte de economia para “dormir” é algo inédito e vai cobrar uma conta gigante, que deve começar a ser paga daqui a alguns meses por todos nós.
É das consequências econômicas que vamos falar nesse artigo.
Pois bem, já é possível observarmos a elevação rápida do desemprego por conta da política do isolamento e isso vai levar muitos países à recessão. Algumas notícias que demonstram isso:
Os EUA bateram recordes nos pedidos do auxílio-desemprego.
A França estima que cada mês de isolamento irá fazer o PIB encolher 3%.
Brasil diminui a estimativa inicial de crescimento de 2% para retração de 1,18% e a estimativa ainda deve piorar.
E não é difícil achar tantas outras notícias nesse sentido. Ainda é difícil prever com exatidão a extensão dessa crise. Estudos traçam diversos cenários, desde de recuperação rápida a recuperações lentas, que podem levar anos.
O governo está anunciando diversas medidas para diminuir o estrago no curto prazo, que, sem dúvidas, são importantes para não quebrarmos o país, mas é fato que muitas empresas deixarão de existir, principalmente as que são menos capitalizadas. O mundo provavelmente será mais monopolista/oligopolista.
O que me parece claro é que você precisará, mais do que nunca, da sua reserva de emergência para passar pela crise que já bate em nossa porta.
Felizmente já temos dois bons artigos sobre reserva de emergência, então se quiser saber o que é e para que serve, clique aqui. Se já conhece e quer saber os melhores e mais seguros lugares, clique aqui.
Se você ainda não tem uma boa reserva de emergência, é extremamente importante começar agora. Como você não fez o dever de casa antes, terá que fazer um esforço maior agora.
É bem provável que você possa perder totalmente/parcialmente sua renda, então nesse momento de alta incerteza é interessante cortar tudo o que é supérfluo. Melhor prevenir do que remediar.
O seu foco deve ser nos gastos essenciais para a sua sobrevivência, basicamente comida, medicamentos, moradia, água, luz e internet. Qualquer gasto adicional deve ser olhado com bastante cuidado.
Se possível, faça reduções até nos gastos essenciais, por exemplo, as despesas com alimentação podem variar bastante, faça economias.
Estamos passando por um momento ímpar, se você é um bom pagador e honra seus compromissos é possível que tenha crédito para renegociar algumas despesas. Se, por exemplo, você mora de aluguel, tente postergar o pagamento explicando toda a situação, não há vergonha nisso e pode fazer toda a diferença.
Para quem tem financiamento imobiliário pela Caixa Econômica Federal, saiba que o financiamento pode ser pausado por três meses, confira mais informações clicando aqui.
Além de tudo isso, use a criatividade e tenho certeza que os impactos econômicos serão resolvidos ou, pelo menos, amenizados.
É isso, Poupadores e Poupadoras, espero ter contribuído para que vocês possam entender melhor o cenário em que nos encontramos e possa atravessá-lo com mais tranquilidade.
Dúvidas ou sugestões, comente aqui ou entre em contato conosco pelas redes sociais!