O que mudou no meu balanço patrimonial e quais são minhas metas para 2021

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O que mudou no meu balanço patrimonial e quais são minhas metas para 2021

Olá, Poupadores e Poupadoras! Venho trazer mais uma atualização mensal do meu patrimônio.

A bolsa de valores teve queda de 3,32% em janeiro e meu patrimônio investido na bolsa agora representa 52% do total.

No mês, meu patrimônio líquido teve uma queda de 1,92%, causada por diversos fatores, como a queda na bolsa, depreciação, remoção de bens de baixíssimo valor e maiores passivos.

Início de ano com baixa poupança, tendo em vista diversas despesas no mês, como a manutenção automotiva e IPTU. Porém, seguimos gerenciando de perto para bater a meta de crescimento patrimonial de 21,46% para 2021.

A seguir, você confere como estão os indicadores de enriquecimento e o resultado do mês em detalhes. Saiba mais sobre o que é a Jornada da Riqueza e como medir sua riqueza.

Taxa de Ativos Geradores de Renda

Este indicador mostra, em percentual, quanto o seu dinheiro está trabalhando para você. Quanto maior o percentual, melhor.

Houve mais uma alta no indicador, ritmo que vem se repetindo desde outubro. No mês, o indicador subiu de 74,58% para 75,54%, patamar mais alto desde de dezembro de 2018.

Agora na virada do ano, ajustei meu balanço para conter bens com valor de mercado mínimo de R$ 200, o dobro do valor anterior. Com isso, alguns bens foram cortados do balanço, tendo uma redução pouco superior a R$ 1mil.  Isso reduziu a base de ativos não financeiros e ajudou a aumentar o percentual de ativos geradores de renda.

Conforme o patrimônio cresce, é normal que o valor de corte suba com a finalidade de remover bens com pouca relevância para o conjunto, otimizando o tempo gasto de acompanhamento.

Por outro lado, ainda no mês houve redução no montante investido por conta da queda da bolsa de valores em janeiro, pesando para uma menor alta no indicador.

Taxa de Endividamento

Este indicador é dado pela soma total de passivos dividida pela soma total de ativos. Ele é responsável por mostrar como o seu aumento patrimonial está sendo financiado: com dinheiro próprio ou através de empréstimos de bancos, financeiras, cartões, etc. Saiba mais sobre a taxa de endividamento.

A taxa de endividamento ficou praticamente estável quando comparado com o mês de dezembro. De um lado, pagamos diversas contas em janeiro e, por outro lado, também fizemos novas, principalmente pensando em nossa viagem em março para conhecer boa parte do Nordeste.

Por enquanto, a tendência para a taxa de endividamento é permanecer baixa, menor que 5%.

Taxa da Riqueza

Este indicador serve como um termômetro da independência financeira. Ou seja, viver apenas do rendimento dos meus investimentos. É preciso prestar bastante atenção a este indicador caso você deseje viver somente de rendimentos. A partir de março de 2020, o período de comparação foi estendido para 24 meses.

Mais uma vez, chegamos à maior taxa de riqueza histórica. A alta do mês de janeiro foi possível pela redução no padrão de vida, proveniente dos menores investimentos no consultório da minha esposa, que teve alto investimento em janeiro de 2019. Além disso, também contribuiu para maiores ganhos com os investimentos, quase R$2 mil a mais do que na base de comparação até dezembro.

Depreciação

Também faço a depreciação mensal de boa parte dos meus bens, pelo menos dos que têm algum valor. A depreciação, em resumo, é o custo do uso do bem ao longo do tempo. Saiba mais sobre depreciação. Quanto menor o valor, melhor, pois preciso gastar menos dinheiro para manter o mesmo padrão de vida.

A depreciação em janeiro seguiu patamar abaixo do esperado, em partes pela alta dos preços dos carros usados, que mais uma vez teve valorização, embora menor que nos meses anteriores. E também pela remoção de bens abaixo do valor de R$ 200, contribuindo para uma menor quantidade de bens monitorados pelo balanço.

Patrimônio Líquido

Meu Patrimônio Líquido (descontadas as dívidas) diminuiu 1,92% nesse primeiro mês de 2021. Contribuiu para esse resultado (1) a queda da bolsa de valores, compensado parcialmente por mais aportes na renda fixa, (2) remoção dos bens com valores menos que R$ 200,00, o que diminuiu o montante em pouco mais de R$ 1 mil, (3) depreciação dos bens do consultório da minha esposa e (4) passivos maiores, principalmente, pelas despesas maiores com o consultório no primeiro semestre.

A meta para 2021 será um aumento patrimonial de 21,46%, bem superior aos 12,5% do ano passado. Essa previsão reflete a expectativa de aumento de receitas, cenário favorável para investimentos na bolsa de valores, poupança maior com o fim da mensalidade da especialização da minha esposa e gastos maiores com saúde e cuidados pessoais.

Terminei janeiro com quase 52% do patrimônio líquido investido na bolsa de valores, que teve desvalorização de 3,32%. Da minha carteira, a maior alta foi em Petz (+12,57%) e a maior baixa foi em Sanepar (-15,49%).

Com a decisão dos presidentes do Senado e Câmara definidos, o cenário político e econômico parece mais promissor em 2021, visto que ambos os candidatos, embora afirmem independência, sejam favoráveis a agenda do governo. A expectativa é que a agenda de reformas do Estado brasileiro volte a avançar.

O cenário fiscal e econômico segue conturbado, mas o alinhamento entre os poderes traz ajuda na busca de consensos e consequentemente, avanços. Por isso, daqui para frente fico mais otimista e continuo investindo exclusivamente no Brasil.

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É isso, Poupadores e Poupadoras, até a próxima!

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