Mais um mês de rentabilidade negativa, mas ainda estou ganhando do índice

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Nesta coluna, você vai acompanhar de perto a minha carteira de investimentos e vai aprender mais sobre maneiras de investir melhor para construir sua própria carteira previdenciária.

A carteira terminou o mês de novembro com uma rentabilidade de -4,12%, pior do que a bolsa de valores que caiu 1,53%. Os aportes, se concentraram na renda variável, aproveitando parte das oportunidades disponíveis. Inclusive no mercado de fundos imobiliários, com fundos de tijolo que chegam a pagar entre 8-9% a.a. nos preços atuais, uma pechincha, só espero que dure.

A seguir você confere tudo em detalhes.

Renda Fixa e Renda Variável

Em novembro, a maior parte dos aportes foram na renda variável, para fazer frente a mais uma queda mensal da bolsa de valores. Assim, a carteira terminou o mês com 72,62% investida na renda variável.

Rentabilidade

Finalizamos o mês com rentabilidade de -4,12%. Considerando apenas a parcela em renda variável, a carteira desvalorizou 5,60%, pior do que o índice Ibovespa, que funciona como um termômetro da bolsa de valores, e desvalorizou 1,53%, quinto mês consecutivo de quedas.

Entretanto, no acumulado de 2021, minha carteira de renda variável rentabilizou 1,46% contra desvalorização de 14,36% do índice iBovespa (BOVA11) e desvalorização de 18,99% do índice Small Cap (SMAL11).

Carteira de Investimentos

Não houve qualquer adição ou remoção de ativos na carteira, portando o número de ativos permaneceu em 32. As dez maiores posições passaram a representar 70,71% da carteira.

Das 22 ações presentes, as três maiores altas do mês foram: VLID3 (15,69%), CMIN3 (13,28%) e NEOE3 (12,13%). E as três maiores quedas foram: WIZS3 (-15,13%), CVCB3 (-14,72%) e MYPK3 (-13,95%).

Agora vamos às negociações do mês.

Negociações

Foi um mês de poucas negociações, apenas quatro, todas de compras.

Começando o mês investindo no banco Banrisul (BRSR6), basicamente pelos preços extremamente atrativos, o banco está negociado a cerca de cinco vezes lucro. É uma pechincha! Adquiri mais 100 ações pelo preço médio de R$ 10,43 cada.

Outra empresa boa pagadora de dividendos é a Sanepar (SAPR4). Enquanto estiver abaixo de R$ 4,00 por ação entendo que é uma compra certa e com bastante segurança, por isso venho aumentando posição frequentemente, nesse mês foram mais 200 ações pelo preço médio de R$ 3,77 cada.

Também investi em Cielo (CIEL3), empresa que estou cada vez mais confiantes, principalmente no patamar de preço atual. Boa pagadora de dividendos que está terminando o ano com dividend yield de quase 8%. Comprei mais 200 ações por R$ 2,22 cada.

Um dos cases mais arriscados da carteira é a resseguradora IRB (IRBR3). A cotação passa por um forte momento de baixa pela restruturação da empresa, deve permanecer em baixa enquanto o mercado não tiver clareza sobre o novo retorno sobre patrimônio. Enquanto isso não acontece vou investindo e melhorando meu preço médio. Foram mais 100 ações pelo preço médio de R$ 4,20 cada.

E, pra fechar as operações de ações, realize a venda de 100 ações da Ferbasa (FESA4) por R$ 44,98, resultado em um lucro líquido de R$ 2564,45. Ainda recomprei 75 ações pelo preço de R$ 43,39, diminuindo ligeiramente a posição na empresa, que ao meu ver já atingiu um valor interessante, porém ainda com algum potencial de alta.

O restante dos investimentos se concentrou nos fundos imobiliários. Dessa vez, aumentei posição em MALL11 e RBRP11. Foram compradas 11 cotas do MALL11 e 10 cotas do RBRP11, baixando o preço médio de ambos e aumentando os dividendos sobre o custo.

Seguem todas as operações realizadas:

No mais, continuo deixando a reserva de oportunidade lá na NuConta, rendendo 100% do CDI sem burocracia. Sigo aguardando boas oportunidades para investimento.

Lembrando que este artigo NÃO tem qualquer recomendação de compra e venda, e possui caráter exclusivamente educativo.

Para fechar!

A Petrorio (PRIO3) segue sendo a posição mais expressiva da carteira, embora tenha caído no último mês e agora represente 16,05% ante 18,06% em outubro. Um percentual mais comedido e que me deixa mais confortável, inclusive para novos aportes.

Com mais uma queda a bolsa de valores caminha para fechar o ano no negativo, embora seja importante salientar que algumas empresas representam boa parte do índice.

Acho um contra senso a bolsa terminar em baixa considerando que o cenário macroeconômico, ao meu ver, está cada vez melhor e mais claro. O mercado já trabalha com previsões de crescimento de 0,5% com perspectivas de quedas, particularmente acredito que cresceremos acima de 1%, quem sabe até 2%. Mas talvez seja apenas meu otimismo falando mais alto =)

Apesar de qualquer coisa minha analise é sempre de baixo para cima, ou seja, meu foco é nas empresas em si e não no cenário macroeconômico. E olhando as empresas vemos diversas delas com preço sobre lucro na faixa de 6 vezes ou menos, preço sobre valor patrimonial abaixo de uma vez, bons dividendos, etc. Tudo isso me deixa bem otimista em investir para colher os frutos no próximo ciclo de otimismo.  

Mais uma vez segui aportando no mercado imobiliários pelas claras oportunidades visíveis, é só olhar a quantidade de fundos imobiliários de tijolos pagando dividendos que chegam a 8-9% ao ano. Sigo confortável para investir enquanto estiverem pagando acima de 7,5% a.a.

Ao meu entender estamos em uma ótima fase para acumular. E, é por isso que sigo aportando, e com uma reserva bem baixa para oportunidades, não tem muito o que fazer a indecisão acaba sendo qual ativo comprar diante de tantas oportunidades.

É isso poupador! Me acompanhe pelo Instagram e fique por dentro das minhas negociações. Ah, e não esqueça de compartilhar o artigo com seus amigos. Vamos todos juntos caminhar para a prosperidade.

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